Damos nomes as coisas para uma melhor comunicação.
Bola, pé, céu, olho, caranguejo.
Mas podemos chamar do que for esta ilusão.
Tudo é o que queremos, sou livre para chamar do que quiser, o que vejo.
Nomes para todas as coisas, nomes para todas as pessoas (então para que apelidos?)
Nomes para sentimentos, se o que sinto não é igual ao que sente e nem se parece ao que o outro sente por nós que sentimos algo diferente por ele ou ela.
O que é amor? O verdadeiro quase ninguém sentiu e se sentiu, morreu de amores antes de compartilhar.
O que é a dor? Todas elas doem, isso é fato, mas doem em diferentes lugares e intensidades neste peito amargurado, então não é igual a tua ou a qualquer outra dor, é a minha dor apenas.
A vida é feita de momentos e por isso não dê nome a sentimentos.
Sinta!
Queremos achar um nome, uma definição, porque somos criados assim para uma melhor comunicação.
Se damos nome a sentimentos especiais e diferentes, de amor ou de paixão, nos limitamos a viver as regras que estas palavras seguem, apesar de parecerem livres, a liberdade dessa idéia está presa em rotinas que seguem os mesmos erros de todos aqueles que já rotularam o que sentem.
Seja livre no que sente, sinta intensamente.
Cada momento carrega em si, um sentimento ou vários deles e sinceramente se você ficar na zona de segurança de rotular os sentimentos em isso ou aquilo, não poderá desfrutar de todas as sensações que lhe esperam, de um abraço a um beijo.
(em homenagem a um dos leitores assíduos do meu blog, sobre a conversa que tivemos deste assunto)
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