sábado, 9 de outubro de 2010

A minha pegada, sempre tem marca de saída...

No final do filme, ele deu um beijo nela.
No final do meu dia, eu não dei um beijo nela.
Eu não encontrei ela, ela não veio e ela não ligou.

Ela está em todas as possibilidades possíveis.
Eu estou perdendo tempo.
Eu estou esperando.
Eu estou acreditando e me fazendo bem.
Eu sou bonito, já me disse mais de uma pessoa.
Ando ficando egoísta, um pouco, meu mundo, meus momentos, minha dor, minha alegria e meu final feliz.

Cuidado na próxima esquina, você pode encontrar um grande amor.
E aqueles que se amam, tem chorado sozinhas em seus quartos, em seus peitos, em suas decisões.
E eu não tenho chorado, mas tem ainda doído.
Como quando se vai uma oportunidade, uma chance, um momento.
E vem outro, outros, outras, outra...

Terei histórias para contar, de grandes, pequenos, médios, mais ou menos, amores que vivi.
De beijos, abraços, sexo, amor, carinhos, amassos, confianças, que agora é parte e parte de mim.
Para o terreno dos sentimentos guardados antes das terras dos espinhos esquecidos.
Tem doído, mas eu tenho sido forte.
E é incrível a minha sorte.
De não seguir o norte e nem qualquer rota estabelecida, talvez por isso ainda esteja sem alguém nesta vida.
Pois a minha pegada, sempre tem marca de saída...

Eu vou dormir bem, acordar bem, viver bem, estar bem, querer bem, bem de uma forma que ainda não pensei e a surpresa é o meu norte, com esta incrível sorte, não terei que ser tão forte, já que somos todos tão humanos, nordestinos, africanos, goianos e poetas.
Não explicaram que o amor não tem retas, nem distancias curtas, mas várias arestas.
Não definiram as palavras certas, então venho aqui e dedico as minhas incertas.

Um beijo com aquele leve toque de lábios para esta epóca.

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