domingo, 3 de outubro de 2010

Estendo a mão

Em um sorriso sincero, encontrei amor, encontrei paz, encontrei remédio para essa solidão.
Em carinhos dispersos, encontrei confiança, simplicidade que constrói grandes momentos.
Em um abraço, encontrei tudo o que faltava e realmente senti o mundo girar a volta e o tempo parar.

Não, não é amor. Não estou apaixonado.
É simplesmente não esperar nada e viver muito.
Sair com os amigos, conversar com as pessoas, rir e me divertir.
Mesmo que no fim, não namore, fique, beije, transe, durma, com essa garota...
Nós vivemos o amor em algumas de suas diversas formas...

Andei deixando de lado algumas pessoas, não por achar que elas merecem, não merecem e estou sendo mais um dos que deixaram elas, que não insistiram em continuar vendo a pessoa se achar, se bem dizer, se colocar num pedestal, dar foras, botar uma banca que quando ela vai dormir, tudo cai em cima e oprime seu coração a noite.
Eu deixei de lado prestar atenção a todos esses defeitos que só insistem em fazê-las infelizes.
Deixei de lado me magoar com eles, ficar chateado.
Eu rio disso na minha loucura e a insensatez de ainda tentar construir uma amizade, de acreditar nas pessoas, de acreditar no amor.

Ainda serão infelizes, ainda irão quebrar a cara e quando estiverem no chão, irei lá dar a mão.
A mão que é estendida para levantar. O abraço pra confortar e o carinho que é a tentativa de fazer feliz.

Minhas mãos sossegam e elas choram ao longe por dentro.
Hei de ter um momento em que uma aceite...

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